20 a 22 de novembro de 2024 em Curitiba.
Informamos que a partir do dia 29/10/24 não será mais possível requisitar o reembolso da taxa de inscrição referente à participação no SBBE24.
• Evolução humana nas Américas • Filogeografia & Diversificação Neotropical
• Genômica Evolutiva • Inclusão, Diversidade & Equidade • Especiação & Macroevolução
• Evolução humana nas Américas
• Filogeografia & Diversificação Neotropical
• Genômica Evolutiva
• Inclusão, Diversidade & Equidade
• Especiação & Macroevolução
DIA 1 – 20 de novembro
Dra. Kateryna D Makova
Ex-presidente da SMBE
Complete sequence and comparative analysis of ape sex chromosomes
Professor and Director of the Center for Medical Genomics, Penn State University. Dra. Kateryna largely focuses her research on genome-wide rates and patterns of mutations in humans and other vertebrates.
This has included the analysis of mutations on sex chromosomes, of microsatellite evolution, of regional variation in mutation rates, and of dynamics of mitochondrial mutations.
Recently, she became interested in non-canonical (non-B) DNA structures because several lines of her work suggested that they might serve as hotspots of mutagenesis and may be associated with genome instability and diseases.”
Dr. Santiago Benitez-Vieyra
Presidente SABE
Dos Andes ao mar: adaptação local, especiação e diversificação em Salvias da América do Sul
Dr. Santiago Benitez-Vieyra is an independent researcher with the National Council of Scientific and Technical Research (CONICET) at the Evolutionary Ecology Lab, Multidisciplinary Institute of Plant Biology (IMBIV, National University of Córdoba – CONICET, Argentina). He is also currently President of the Argentine Society of Evolutionary Biology (SABE).
His research focuses on the ecology and evolution of plant-animal interactions, rapid evolution, local adaptation, speciation, and diversification.
Most of his recent work focuses on the genus Salvia and its pollinators. In his research group, they use a variety of methods, including geometric morphometrics, colour quantification, phylogenetics, population genetics, and statistical modelling.
Key questions driving his research include: How do quantitative changes accumulate and transform into qualitative differences during speciation? Do trait associations remain stable during evolutionary change? How can we understand the dual role of trait associations as both constraints and outcomes of natural selection? How do complex traits emerge and remain stable during evolution?
Dra. Aline Ghilardi
UFRN
Rompendo as amarras do colonialismo na busca por mais equidade na Biologia Evolutiva
Aline é bacharel e licenciada em Ciências Biológicas (UFSCar), mestre em Ecologia e Recursos Naturais (UFSCar) e Doutora em Geologia (UFRJ).
Sua especialidade é a Paleontologia de Vertebrados, com ênfase no estudo da paleobiologia e evolução dos dinossauros. Ela também estuda a evolução do comportamento e distribuição do grupo, por meio do seu registro paleoicnológico.
Aline realizou seu pós-doutorado no PPGERN-UFSCar com o estudo de pegadas fósseis de dinossauros, foi professora substituta na UFPE e hoje é professora adjunta no Departamento de Geologia da UFRN.
Além do ensino e pesquisa, ela também se dedica à divulgação científica por meio de atividades junto às comunidades locais onde realiza seus trabalhos, é criadora da iniciativa de divulgação de Paleontologia “Colecionadores de Ossos”e também fala sobre Ciência de forma independente em suas redes sociais.
As questões que Aline explora em suas pesquisas envolvem: Como os dinossauros atingiram tamanhos gigantescos? Quais mecanismos de gigantismo podem ser observados em diferentes grupos de animais? Como evoluiu o sistema respiratório dos dinossauros e qual foi seu papel no gigantismo desses seres? E qual é a conexão entre a fauna dinossauriana do Nordeste brasileiro e a de outras partes do mundo?
Dr. Waldemir Rosa
UNILA
Inclusão, Diversidade e Equidade na Ciência
Waldemir Rosa possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Goiás (2001), mestrado em Antropologia Social pela Universidade de Brasília (2006) e doutorado também em antropologia social pelo Museu Nacional de Universidade Federal do Rio de Janeiro (2014).
Atualmente, Waldemir é professor de Antropologia, sub-área Diáspora Africana na América Latina e Caribe, na Universidade Federal da Integração Latino-Americana – UNILA.
Seus principais temas de pesquisa abrangem antropologia das relações raciais, políticas afro-reparatórias, epistemologias afrodiaspóricas, antropologia da educação e das políticas públicas.
Dra. Maíra Mello Valle
UFPR
A Ciência abraça a diversidade
A prof. Dra. Maíra Mello Rezende Valle é graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Juiz de Fora, além de cursos de especialização em Jornalismo Científico no Labjor/Unicamp, especialização em Planejamento, Implementação e Gestão de Educação à Distância na UFF.
A Dra. Maíra Valle possui títulos de mestrado e doutorado em Ciências (Fisiologia Humana) no Instituto de Ciências Biomédicas da USP, incluindo estágio de doutoramento na Wayne State University (EUA). Ela fez pós-doutorando no Departamento de Fisiologia e Biofísica do ICB/USP e atuou como educadora na Uneafro e no Cursinho Popular Transformação.
Atualmente é professora adjunta no Departamento de Fisiologia da UFPR e Coordenadora do Núcleo de Gênero e Diversidade Sexual (NGDS) da Superintendência de Inclusão, Políticas Afirmativas e Diversidade da UFPR.
Nélio Bizzo
USP
Evolução e Religião: uma pesquisa exploratória
O Prof. Nélio Bizzo é graduado em Biologia, tem Mestrado em Biologia Evolutiva e completou seus estudos de doutorado na Universidade de Liverpool (Reino Unido) e na Universidade de São Paulo, onde obteve seu Doutorado em Educação em 1991. Ele também realizou pesquisas de pós-doutorado na Universidade de Leeds (Reino Unido) em 1993.
O Dr. Bizzo atuou como Professor Visitante na Universidade de Verona (Itália) em 2011 e como colaborador especialista na Plataforma Intergovernamental de Políticas Científicas sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (IPBES) até 2016.
Atualmente, ele ocupa o cargo de Professor Titular Sênior de Educação em Ciências na Universidade de São Paulo (USP) e é Professor Adjunto na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Em reconhecimento à sua pesquisa excepcional, a UNIFESP concedeu-lhe o prestigioso Prêmio ‘Excelência em Pesquisa 2022’.
Nélio tem experiência na área de Educação, com ênfase em ensino de evolução biológica, atuando principalmente nos seguintes temas: ensino de ciências, história do darwinismo, história da ciência aplicada ao ensino de ciências, ensino de evolução, e metodologia de ensino da ciência.
DIA 2 – 21 de novembro
Dra. Tábita Hünemeier
USP
Human Evolutionary History in America
Dra. Tábita Hünemeier é formada em Ciências Biológicas pela UFRS (2003), obteve também o mestrado em Genética e Biologia Molecular (2006) e o doutorado em Ciências (2010) pela mesma instituição.
Parte de sua pesquisa de doutorado foi realizada na prestigiada University College London, no Reino Unido.
Atualmente, é professora na USP, destacando-se por sua vasta experiência em Genética, especialmente na área de Genética de Populações Humanas.
Dra. Tiana Kohlsdorf
USP
Biologia Evolutiva do Desenvolvimento (EvoDevo) e o estudo da biodiversidade no Brasil
Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade de Brasília (1997), mestrado em Ciências (Fisiologia Geral) pela Universidade de São Paulo (2001) e doutorado em Ciências (Fisiologia Geral) pela Universidade de São Paulo (2003).
Realizou doutorado-sanduiche na Universidade de Harvard (EUA) em 2003, e pós-doutorado na Universidade de Yale (EUA; 2004-2006).
Atualmente ocupa cargo de Professor Titular junto ao Departamento de Biologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo.
É credenciada no Programa de Pós-graduação em Biologia Comparada (FFCLRP/USP). Tem experiência na área de Biologia Evolutiva, atuando principalmente nos seguintes temas:
1) Evo-Devo e Eco-Evo-Devo,
2) Evolução molecular, morfológica e fisiológica. Mãe de dois filhos, atua por mais mulheres na ciência.
Dr. Fabricio Santos
UFMG
Evolutionary genomics of Neotropical vertebrates
Dr. Fabrício Santos é professor titular da UFMG em Belo Horizonte, MG, biólogo e geneticista com doutorado em 1995 pela UFMG, pós-doutorados em 1997 pela University of Oxford, Reino Unido e em 2008 pela National Geographic Society e University of Pennsylvania, EUA.
Atualmente, Fabrício é professor residente do Instituto de Estudos Avançados (IEAT) da UFMG e membro titular da Academia Brasileira de Ciências e membro convidado da Academia Ibero-americana de Biologia Evolutiva (AIBE).
Seu grupo de pesquisa, o Laboratório de Biodiversidade e Evolução Molecular (LBEM) da UFMG, utiliza dados de variação genética e estrutura genômica para compreender a história natural de espécies das biodiversidade brasileira e do primeiro povoamento das Américas pelos humanos.
Dra. Alena Mayo Iñiguez
FioCruz
Contribuições da Paleogenômica no estudo da Paleoparasitologia no Brasil
Dra. Alena Mayo Iñiguez possui Licenciatura em Biologia pela Universidad de La Habana (1991), Mestrado (1998) e Doutorado (2002) em Biologia Parasitária pelo Instituto Oswaldo Cruz-Fundação Oswaldo Cruz.
Pesquisadora em Saúde Pública Concursada IOC-Fiocruz e atualmente é chefe do Laboratório de Parasitologia Integrativa e Paleoparasitologia IOC-Fiocruz. O principal foco de nossa pesquisa é sobre a saúde e modo de vida de nossos ancestrais, especialmente quais foram as doenças parasitárias que os acometeram.
Para isso, trabalhamos com conceitos e métodos da paleoparasitologia, a paleogenética e a paleogenômica.
Mais recentemente, seu grupo está entusiasmado na exploração de dados paleogenômicos para responder questões como: a hipótese da origem da sífilis na América, a diversidade genotípica de piolhos de múmias Andinas, a presença da doença de Chagas no Brasil pré-contato, e quais eram as plantas que utilizavam, e os parasitos que infectavam, e a microbiota que possuíam as populações pré-colombianas do Brasil e sua relação com a dieta, subsistência e estilo de vida.
Dra. Andrea Pedrosa-Harand
UFPE
Plant genome evolution from a centromere perspective
Dra. Andrea Pedrosa-Harand possui graduação em Ciências Biológicas (bacharelado) pela Universidade Federal de Pernambuco (1998) e doutorado em Botânica pela Universität Wien, Áustria (2002). Atualmente, é professora titular da Universidade Federal de Pernambuco.
O interesse atual de seu grupo de pesquisa tem sido investigar de que forma a organização genômica afeta a evolução cromossômica e vice-versa.
Questões muito pertinentes de seus trabalhos envolvem: Como a composição e distribuição do repitoma está envolvida na reestruturação genômica em plantas? De que forma os centrômeros evoluem e como afetam a organização cromossômica?
Como surgem os cromossomos holocêntricos? Além disso, a pesquisadora também tem investigado eventos de hibridização e poliploidia e suas interrelações com a evolução dos genomas vegetais.
Dr. Thomaz Pinotti
Universidade de Copenhague
Indigenous Oral History and Ancient DNA
Eu sou postdoc no Centre for GeoGenetics, Universidade de Copenhagen, e no Laboratório de Biodiversidade e Evolução Molecular (LBEM), UFMG.
Eu estudo a história da ocupação humana do continente americano: quem, quando, onde.
Meus interesses são como a genética (tanto de DNA antigo como de populações modernas) pode ajudar a contar essa história, e a relação entre as linhas de investigação científica (genética, linguística, arqueologia) e as histórias orais dos povos indígenas. Muito prazer!
Dr. Eduardo Tarazona Santos
UFMG
Evolutionary Medicine and the Brazilian Genomas – SUS Initiative
Dr. Eduardo Tarazona Santos possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade de Bologna (Itália), Mestrado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Doutorado em Bioquímica pela UFMG e em Antropologia pela Universidade de Bologna. Fez Pós-doutorado em genética de populações humanas e epidemiologia genética na Universidade de Maryland e no National Cancer Institute (NIH, USA).
É Professor Titular do Departamento de Genética, Ecologia e Evolução da UFMG, onde lidera o Laboratório de Diversidade Genética Humana (LDGH) desenvolvendo as seguintes linhas de pesquisa:
(1) Como a diversidade genômica de populações nativas e miscigenadas de América Latina influencia a arquitetura genética de doenças complexas e da resposta a fármacos nestas populações.
(2) Inferências sobre a história demográfica pré-colombiana das populações nativas americanas e sobre a origem e dinâmica da miscigenação pós-colombiana nas Américas, utilizando dados genéticos.
(3) Desenvolvimento de conceitos e ferramentas de biologia computacional para o estudo da diversidade genética humana, com atenção à transparência e reprodutibilidade do processo científico.
O grupo está atualmente empenhado na iniciativa Mosaico Translational Genomics, que com um enfoque transdisciplinar que integra conceitos estatísticos, das ciências da computação, biomédicos e da saúde pública aplicados na global precision medicine e na medicina baseada em evidências, no contexto do ecossistema de saúde e inovação.
Dr. Danilo Vicensotto Bernardo
FURG
Diversidade Biocultural de Populações Nativas Americanas e suas Implicações para a História Evolutiva Humana
É formado em Ciências Biológicas, com Bacharelado e Licenciatura pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) – campus de Botucatu. Possui Mestrado e Doutorado em Ciências na área de Biologia/Genética pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP), onde desenvolveu suas pesquisas atuando e integrando as áreas de Antropologia Biológica e Arqueologia, além de Genética e Biologia Evolutiva.
Atualmente, é docente do curso de Arqueologia da Universidade Federal do Rio Grande (FURG) e, desde 2019, é docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Na FURG, fundou e coordena o Laboratório de Estudos em Antropologia Biológica, Bioarqueologia e Evolução Humana (LEAB) e lidera o grupo de pesquisa em Arqueologia e Antropologia Biológica, Evolutiva e Ambiental, cadastrado e certificado no diretório de grupos de pesquisa do CNPq.
Seus interesses científicos estão centrados no estudo da diversidade da morfologia craniana humana e suas implicações evolutivas, populacionais e demográficas, nas interações entre variabilidade biocultural e processos evolutivos e nos diferentes aspectos dos estudos sobre Evolução Humana. Além da dedicação em estudos envolvendo Antropologia Biológica, Bioarqueologia e Evolução Humana, atua, também, em temas de interesse do campo da Arqueologia, com destaque àqueles relacionados aos processos de migratórios e de povoamento pré-colonial das Américas.
Sobre meus interesses científicos em perspectiva do que pretendo explorar na palestra: Considerando que alguns de meus interesses científicos incluem a exploração de como a diversidade morfológica e genética das populações nativas americanas pode oferecer novas perspectivas sobre a história evolutiva humana, procuro explorar como as variações genética e morfológica observadas nas populações nativas refletem os padrões de adaptação e migração ao longo da história? Além disso, busco compreender como os processos evolutivos podem ter influenciado a diversidade biológica contemporânea. Acredito que ao examinar a evolução como um fenômeno biocultural podemos contribuir com uma visão mais abrangente das complexidades que definem a trajetória evolutiva das populações humanas, especialmente no contexto das Américas.
Dra. Kelly Zamudio
University of Texas
The Love of Frogs: What it has taught us about natural and sexual selection
Dra. Kelly Zamudio possui graduação em Zoologia pela University Of California Berkeley (1991) e doutorado em Zoologia pela University of Washington (1996).
Atualmente, é professora no Departamento de Biologia Integrativa em UT Austin. Seus interesses de pesquisa estão em processos microevolutivos, particularmente em processos que geram e mantêm a diversidade de espécies de vertebrados.
Kelly integra pesquisas de campo em biologia populacional, demografia e mudanças na paisagem com pesquisas de laboratório sobre as bases genômicas da diversificação populacional, especiação e conservação.
Seu trabalho recente, realizado com colaboradores dos EUA e internacionais, tem se concentrado na diversificação de anuros da Mata Atlântica e do Cerrado do Brasil, na genômica comparativa de populações de anuros sul-americanas e seus patógenos, e na evolução da imunidade a doenças infecciosas emergentes em hospedeiros anfíbios.
Dra. Maria Emilia Yamamoto
UFRN
Porque cooperamos: uma perspectiva evolucionista
Dra. Maria Emilia Yamamoto possui graduação em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1972), mestrado (1984) e doutorado em Psicobiologia pela Universidade Federal de São Paulo (1990) e pós-doutorado pela University of Reading, UK.
É professora emérita da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Maria Emilia iniciou seu trabalho de pesquisa estudando o comportamento de primatas, mais especificamente os calitriquídeos.
Sem abandonar os primatas, pesquisou também peixes e cetáceos e, finalmente, o ser humano.
Atualmente, é interessada em fazer comparações entre as várias espécies, examinando o que temos em comum e em que diferimos. Seu tema principal de pesquisa sempre foi a cooperação, observada inicialmente no cuidado compartilhado em saguis, mas também nas outras espécies estudadas.
Cooperar, e seu antípoda, a competição, não existem isoladamente e tem interesse no equilíbrio entre os dois e seus determinantes.
DIA 3 – 22 de novembro
Dr. Jose Alexandre Felizola Diniz Filho
UFG
Lacunas Darwinianas no conhecimento sobre biodiversidade
Dr. José Alexandre Felizola Diniz Filho é bacharel em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Sergipe (1989), mestrado (1992) e doutorado (1994) em Ciências Biológicas (Zoologia) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita (Unesp).
É professor titular da Universidade Federal de Goiás (UFG) e bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq – nível 1A.
É membro da Academia Brasileira de Ciências e da Linnean Society, sempre atuando para promover o desenvolvimento científico.
Sua pesquisa é focada em
1) métodos filogenéticos comparativos e modelos em macroevolução;
2) genética quantitativa evolutiva e resposta adaptativa das espécies à mudança climática; e
3) concepções filosóficas e epistemológicas em Ecologia e Evolução. No caso mais específico da evolução, seu interesse também é em termos de como as filosofias naturalisticas e a visão pragmática e baseada em modelos permitem entender melhor as discussões sobre a expansão da síntese moderna dos anos 40.
Dra. Ana Carolina Carnaval
City College of New York
Integrando atributos funcionais em estudos de biogeografia histórica na Mata Atlântica – algumas tentativas
Ana nasceu e foi criada no Rio de Janeiro, Brasil, onde obteve seu diploma de graduação em Biologia e um mestrado em Zoologia pelo Museu Nacional.
Ela tem um doutorado em Biologia Evolutiva pela Universidade de Chicago, sendo orientada por John Bates no Museu Field.
Antes de vir para a CUNY, Ana foi uma bolsista de pós-doutorado financiada pela NSF no Museu de Zoologia de Vertebrados da UC Berkeley, onde trabalhou com Craig Moritz.
Nessa palestra, divido com a audiência como nosso grupo de pesquisa tem explorado o uso de dados sobre atributos funcionais de vertebrados em estudos sobre a biogeografia histórica da Mata Atlântica.
Esses são ainda os primeiros passos para uma integração mais profunda da ecologia da nossa biota em estudos biogeográficos na região.
Dr. Luiz Eduardo Vieira Del Bem
UFMG
Múltiplos eventos de transferência gênica horizontal moldaram a evolução das plantas
Dr. Luiz Eduardo Vieira Del Bem possui Bacharelado e Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Campinas (2005), mestrado (2008) e doutorado em Genética e Biologia Molecular pela Universidade Estadual de Campinas (2013) e pós-doutorado na área de genômica, expressão gênica e evolução pela Harvard University – TH Chan School of Public Health (2016).
Atualmente, é professor Adjunto de Genômica Evolutiva no Departamento de Botânica do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
É editor associado do Journal of Evolutionary Biology (Wiley) e BMC Plant biology (Springer Nature). Trabalha nas áreas de filogenômica, evolução de genomas, evolução molecular de plantas, genética molecular e biologia molecular de plantas.
Dra. Fernanda Werneck
INPA
Perspectivas da biologia evolutiva para preencher lacunas do conhecimento da biodiversidade e da biologia das mudanças climáticas na Amazônia
A Dra. Fernanda Werneck é Pesquisadora Titular em Biodiversidade do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), onde atua como Curadora da Coleção de Anfíbios e Répteis e Coordenadora do Programa de Coleções Científicas e Biológicas.
As linhas de pesquisa do Laboratório de Ecologia e Evolução de Vertebrados do Inpa – LEEVI envolvem o estudo da evolução e conservação da diversidade de anfíbios e répteis (herpetofauna) da região Neotropical, com foco em biomas abertos e florestais da América do Sul e na quantificação e mitigação dos impactos de mudanças climáticas sobre a biodiversidade.
É Doutora em Integrative Biology pela Brigham Young University (2012), mestre em Ecologia (2006) e graduada em Biologia (2003), ambos pela Universidade de Brasília, tendo sempre atuado em pesquisas sobre a evolução e conservação da biodiversidade.
Foi Professora Visitante no Exterior na Harvard University, Museum of Comparative Zoology (2019), Vencedora do prêmio Internacional Rising Talents da L´Oréal-UNESCO For Women in Science (2017) e do prêmio L´Oréal-UNESCO-ABC Para Mulheres na Ciência, área Ciências Biológicas (2016) e grantee do Instituto Serrapilheira.
Foi membro afiliada da Academia Brasileira de Ciências, Regional do Norte e da Global Young Academy. Fernanda é mãe de uma filha de 18 anos, parte da equipe do grupo Parent In Science e bastante atuante na causa e valorização das Mulheres na Ciência e na promoção de ambientes de trabalho diversos e saudáveis.
Dra. Clarisse Palma da Silva
Unicamp
Genômica adaptativa e especiação de bromélias da Floresta Atlântica
Dra. Clarisse Palma da Silva possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, mestrado e doutorado na mesma Universidade. Pós-doutorado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e Kew Royal Botanic Gardens, Reino Unido. Atualmente, é professora da UNICAMP, no departamento de Biologia Vegetal, responsável pelo laboratório de Ecologia Evolutiva e Genômica de Plantas.
As principais questões abordadas em suas pesquisas são relativas à Biologia Evolutiva de grupos vegetais Neotropicais.
Recentemente tem desenvolvido estudos nas áreas de biologia evolutiva, ecologia molecular, genética e genômica evolutiva, genética da especiação, evolução das barreiras de isolamento reprodutivo e especiação, filogenia e diversificação de plantas Neotropicais, genética da conservação, genética e genômica de populações, genômica e transcriptômica, filogeografia e biologia reprodutiva.
Dr. Tiago Bosisio Quental
USP
Interações interespecíficas e a dinâmica de especiação e extinção
Dr Tiago Quental possui graduação em Ciências biológicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1999), mestrado em Ecologia pela Universidade Estadual de Campinas (2002), e doutorado pela Harvard University, EUA (2008).
Foi post-doc na Harvard University (2008-2009) e na University of California, Berkeley (2010).
Atualmente, é professor doutor do Departamento de Ecologia, Instituto de Biociências da USP. Na atual universidade, lidera um grupo de pesquisa focado na compreensão dos padrões espaciais e temporais da biodiversidade e dos mecanismos envolvidos na geração da diversidade de espécies.
Sua pesquisa não está necessariamente limitada a nenhum grupo taxonômico específico, mas é motivada e organizada por questões de pesquisa específicas. Dito isto, a maior parte da sua investigação utiliza mamíferos como um modelo de estudos macroevolutivos.
No momento, o grupo está particularmente interessado em compreender o papel das interações bióticas nas mudanças da biodiversidade em tempo profundo. Para investigar essas questões, os pesquisadores utilizam filogenias moleculares, o registro fóssil, dados ecológicos e simulação numérica.
Pedro Lorena Godoy
USP
Paleoclima e padrões macroevolutivos
Pedro Godoy é paleontólogo de Vertebrados e Biólogo Evolutivo. Atualmente, Pedro é Professor Doutor junto ao Departamento de Zoologia do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo.
Também é pesquisador associado (honorário) junto à Stony Brook University (EUA) e membro do corpo editorial da revista Journal of Vertebrate Paleontology (como “Phylogenetics Editor”).
Possui graduação (Licenciatura e Bacharelado) em Ciências Biológicas (2011) pela FFCLRP – USP, mestrado (2014) em Biologia Comparada pela mesma instituição e doutorado (PhD) em Earth Sciences (Palaeobiology) pela University of Birmingham, do Reino Unido (2018).
A experiência de Pedro engloba morfologia, sistemática e macroevolução de répteis extintos, com particular interesse em padrões macroevolutivos, evolução fenotípica e métodos comparativos filogenéticos.
Frederico Henning
UFRJ
As causas ecológicas e genômicas das radiações adaptativas replicadas de Joanas (Cichlidae: Crenicichla), um experimental natural de especiação ecológica em peixes de água doce
Dr. Frederico Henning é professor e pesquisador na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Atualmente, Frederico é professor no Departamento de Genética da Universidade Federal do Rio de Janeiro onde leciona a disciplina básica de Evolução e disciplinas optativas para graduação e pós graduação nos tópicos de especiação, adaptação e mapeamento genético. Seu grupo de pesquisa (www.evogen.biologia.ufrj.br) está interessado nos mecanismos que geram novas espécies na natureza.
Combinando estudos em laboratório e no campo com metodologias organísmicas (i.e. ecologia comportamental e morfometria), genômicas e mapeamento genético, buscam 1) elucidar as bases genéticas da adaptação e especiação; e 2) testar o papel da adaptação, escolha de parceiros, recombinação e arquitetura genômica na especiação com fluxo gênico.
Seu grupo de pesquisa tem como organismos-focais as radiações adaptativas de peixes da família Cichlidae comumente conhecidos como joanas ou jacundás (Crenicichla).
Atua também na aplicação de metodologias genômicas para questões de interesse aplicado da indústria pesqueira.
Dr. Mario de Pinna
USP
A perspectiva evolutiva
Dr. Mario de Pinna possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1988), doutorado em Evolutionary Biology pela City University of New York/American Museum of Natural History (1993) e Livre-Docência pela Universidade de São Paulo.
Atualmente, é professor titular do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo. Seus interesses de pesquisa residem na interação entre padrões evolutivos e diferentes fenômenos biológicos, mais especificamente de que forma o conhecimento de relações filogenéticas esclarece as trajetórias evolutivas dos seres vivos.
Este foco o leva a adentrar questões relativas à sistemática, biodiversidade, biogeografia, taxonomia, ontogenia, morfologia e ecologia. Sua especialidade organísmica é a ictiologia, onde a maior parte de sua produção científica está concentrada.
Mario também dedica atenção à divulgação da perspectiva evolutiva, em especial sobre seu papel fundamental na compreensão de fenômenos históricos em geral, tanto biológicos como socioculturais.
Dra. Loreta Brandão de Freitas
UFRGS
O gênero Petunia (Solanaceae): aspectos evolutivos e diversificação no tempo e no espaço
Possui graduação em Ciências Biológicas pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, mestrado e doutorado em Genética e Biologia Molecular pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Atualmente é professora titular e pesquisadora principal do Laboratório de Evolução Molecular do Departamento de Genética da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (LEM).
Tem experiência na área de Genética, com ênfase em Genética e Sistemática Vegetal, atuando principalmente nos temas filogenia, filogeografia, evolução de plantas, evolução molecular e diversidade genética, realizando observação e experimentação em campo, com a análise detalhada da morfologia, dos sistemas de cruzamento e das interações entre plantas e seus polinizadores, empregando ferramentas moleculares de última geração como sequenciamento genômico e experimentos de expressão gênica e experimentação in silico.
As pesquisas conduzidas buscam a utilização das mais modernas técnicas e análises disponíveis para compreender os padrões de diversidade vegetal e sua distribuição no tempo e no espaço.”
O I Congresso da Sociedade Brasileira de Biologia Evolutiva ocorrerá no campus Jardim Botânico da Universidade Federal do Paraná (UFPR), a mais antiga e uma das mais tradicionais universidades do Brasil, com uma rica história acadêmica e uma reputação de excelência em pesquisa.
O campus Jardim Botânico proporciona aos visitantes um ambiente tranquilo e inspirador, ideal para a troca de conhecimento e ideias.
A programação será concentrada nos Auditórios Gralha Azul e Maurício Bissoli, ambos localizados no Setor de Ciências da Saúde da UFPR.
Além disso, o campus está próximo a importantes pontos turísticos de Curitiba, oferecendo aos participantes do evento a oportunidade de explorar a cultura e as belezas da cidade.
A Sociedade Brasileira de Biologia Evolutiva (SBBE) fornecerá Apoio Financeiro para estudantes de graduação, pós-graduação, pesquisadores de pós-doutorado e professores da rede pública (Educação Básica) que desejem participar do I Congresso Brasileiro de Biologia Evolutiva (SBBE24).
Maiores informações sobre o nosso esquema de Apoio Financeiro podem ser encontradas aqui.
Envie o seu pedido e ele será prontamente analisado pelo Comitê Estudantil da SBBE.
Café da Manhã – R$ 2,40
Almoço – R$ 6,00
Jantar – R$ 5,95
Esta reserva só está disponível para estudantes de Graduação & Pós-graduação assim como para Pós-doutorandos que estejam regularmente vinculados a qualquer instituição (brasileira ou estrangeira).
Só será possível fazer refeições no Restaurante Universitário da UFPR durante os dias do SBBE24 quem tiver feito cadastro prévio até a data limite de 3 de novembro de 2024.
Assim, o prazo para solicitações já foi encerrado.
O campus Jardim Botânico proporciona aos visitantes um ambiente tranquilo e inspirador, ideal para a troca de conhecimento e ideias.
A programação será concentrada nos Auditórios Gralha Azul e Maurício Bissoli, ambos localizados no Setor de Ciências da Saúde da UFPR.
Além disso, o campus está próximo a importantes pontos turísticos de Curitiba, oferecendo aos participantes do evento a oportunidade de explorar a cultura e as belezas da cidade.
Fabricius Domingos
Professor Adjunto
Departamento de Zoologia
UFPR
Sou professor do Departamento de Zoologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR), pesquisador em Biologia Evolutiva, e interessado na evolução de organismos Neotropicais.
A maior parte da minha pesquisa científica investiga os processos geradores de biodiversidade em termos evolutivos, biogeográficos e ecológicos, principalmente utilizando vertebrados como organismos modelo.
Sou também aficcionado por todas as diferentes matizes de Heavy Metal, e todas as minhas atividades científicas são desenvolvidas com uma constante trilha sonora de música extrema.
Fernanda Caron
Doutoranda
Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação
UFPR
Estudante de doutorado em Ecologia e Conservação envolvida em pesquisas no laboratório do Dr. Juliano Morimoto na Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Meus interesses de pesquisa incluem macroevolução, macroecologia e a compreensão da evolução da diversidade biológica.
Tenho também um grande interesse em filogenética e na aplicação de métodos comparativos filogenéticos para investigar as relações evolutivas de forma mais aprofundada.
Mariana Vasconcellos
Pesquisadora
Pós-doc Departamento de Zoologia
USP
Mariana M. Vasconcellos é pesquisadora de pós-doutorado no Departamento de Zoologia da Universidade de São Paulo (USP), onde realiza pesquisa sobre os efeitos das mudanças climáticas na demografia histórica e adaptação de sapos e lagartos da Mata Atlântica e Cerrado.
Bióloga e Mestre em Ecologia pela Universidade de Brasília (UnB), e PhD em Ecologia, Evolução e Comportamento Animal pela University of Texas at Austin.
Antes de retornar ao Brasil, fez um pós-doutorado na City University of New York em colaboração com o New York Botanical Garden investigando um efeito antrópico e climático na genômica populacional das emblemáticas Araucarias do sul do Brasil.
Matheus Salles
Doutorando
Programa de Pós-graduação em Zoologia
UFPR
Doutorando em Zoologia pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com projeto voltado ao estudo de métodos de delimitação de espécies, aprendizado de máquina e filogeografia de lagartos do grupo _Tropidurus_.
Graduado (Bacharelado e Licenciatura) em Ciências Biológicas pela UFPR e Mestre em Zoologia pela mesma instituição.
Marcia Beltrame
Professora Adjunta
Departamento de Genética
UFRGS
Bióloga, doutora em Genética, trabalha com Genética de Populações Humanas e Evolução, desenvolve projetos de pesquisa e extensão sobre Genética de Populações Afro-brasileiras e Nativas Americanas.
George Pacheco
Pesquisador Pós-doc
Centre for Ecological and Evolutionary Synthesis
University of Oslo
Graduado (Bacharelado e Licenciatura) em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Titulou-se mestre em Biologia e doutor em Genômica Evolutiva pela Universidade de Copenhague (Dinamarca).
Tem atuado no campo da genômica evolutiva deste o seu mestrado, tendo participado de projetos que investigaram uma ampla gama de organismos como a baleia assassina, o morcego-vampiro e o lobo-cinzento.
Atualmente, está fazendo um pós-doc na University of Oslo (Noruega), onde tem estudado as bases genômicas da evolução urbana usando o grupo de pequenas aves _Passer_ como sistema modelo.
Professor Associado
Departamento de Botânica e Zoologia
UFRN
Professora Assistente
Departamento de Genética e Biologia Evolutiva
USP
Professora Titular
Departamento de Genética
UFRJ
Professor
UFPR
Biólogo Evolutivo
Doutorando
Programa de Pós-graduação em Zoologia
UFPR
Professor Associado
Departamento de Biologia Molecular
UFPB
Assistant Professor
Department of Biology
University of West Florida
O nosso congresso será um SMBE Interdisciplinary and Regional Meeting, contando assim com o apoio oficial da Society for Molecular Biology and Evolution (SMBE).
Esta renomada sociedade internacional promove projetos interdisciplinares e expande suas atividades globalmente ao patrocinar eventos feitos em conjunto com outras sociedades, como será do caso do SBBE 2024, incluindo simpósios ou palestras plenárias sobre biologia molecular e evolução. Para saber mais detalhes sobre este e outros projetos, visite a página da SMBE.
O nosso evento também contará com amplo apoio da Universidade Federal do Paraná (UFPR), a qual cederá seus espaços e estrutura física para a realização do evento.
Informamos que a partir do dia 29/10/24 não será mais possível requisitar o reembolso da taxa de inscrição referente à participação no SBBE24.